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O bom, o mau e o feio.

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O post sobre Hospitais Ostentação (leia AQUI) gerou comentários que me fizeram lembrar de um filme – “The good, the bad and the ugly”.

O “bom” incluiu uma zoação saudável. Um leitor lembrou minha atuação como diretor de Marketing da Amil nos anos 90. “Vocês faziam ‘marketing ostentação’ lá”, ele diz: “jatos, helicópteros e apelos a tecnologias sofisticadas (ressonância, etc.)”.

Respondi: “é verdade, mas meu ‘crime’ já prescreveu (rsrs) e eu mudei. Quando fatos mudam, eu mudo, você faz o que?”.

“Mau” foram entendimentos de que sou contra ricos ou mercados de luxo. Não sou contra mercado (legal) nenhum. Ser contra mercados é como ser contra as fases da lua. Madames “chacoalhando braceletes de brilhantes” é antiestético, desagradável, mas só isso.

“Feio” foram insinuações que me lembraram de Frank Zappa, um roqueiro dos anos 60 que usava cabelos longos antes disso ser moda.

Zappa foi entrevistado na TV por um apresentador tão agressivo que desestabilizava os entrevistados. Tinha uma perna amputada e usava prótese de madeira (diziam ser essa a origem de sua amargura com o mundo).

Zappa foi anunciado, entrou, sentou, e o cara mandou:

– “Ter cabelos longos faz de você uma mulher?”.

E Zappa, de bate-pronto:

–  “Ter perna de pau faz de você uma mesa?”.

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