Soluções isoladas não funcionam em sistemas complexos

A maior dificuldade num sistema complexo (como o da saúde) é a seguinte: para mudar uma coisa você tem de mudar muitas coisas simultaneamente, pois as interdependências entre as parte do sistema exigem isso. Portanto, é perda de tempo (e de dinheiro) decretar mudanças isoladas e esperar melhorias. Veja AQUI um post curto sobre isso.

A ideia de que tecnologias específicas resolvem os problemas fundamentais de setores ou organizações em crise já se provou errada várias vezes.

No fim dos anos 1980, a General Motors bateu o record mundial de prejuízo que uma empresa jamais registrou, por achar que um novo sistema de manufatura flexível iria torna-la competitiva com a Toyota. Naquela década, para tentar defender sua posição, a GM gastou mais em tecnologia de automação flexível do que o valor de mercado combinado da Toyota e da Nissan. Deu tudo errado. Veja AQUI um post curto que explica porque.

Quando os produtos japoneses começaram a devastar os mercados americanos nos anos 1970/1980, estes foram observar in loco. Notaram diferenças enormes entre as práticas nas fábricas japonesas e americanas e resolveram copiar “melhores práticas” japonesas. Fracasso total. Veja AQUI por que deu errado.

Do livro “Inovação em Saúde: como reduzir custos e melhorar resultados com uma nova ciência”.

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