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Uma noção que poderia ajudar na reforma da saúde

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A mentalidade dominante quando se fala em gestão da saúde é ouvir primeiro médicos, mas isso é um erro.
Deveríamos ouvir profissionais que entendem por que sistemas “falham ou quebram”. Toda engenharia baseia-se nisso. A forma vem da falha! Falta engenharia em saúde.
Tudo sempre começa com a solução de problemas simples – colhemos primeiro as frutas dos galhos mais baixos, mas, com o tempo, petróleo acaba, água escasseia, o solo fica infértil, o meio ambiente deteriora, o sistema de saúde não funciona.
O custo de continuar fazendo o que sempre se fez fica proibitivo.
Sistemas complexos como o da saúde não são infinitamente plásticos – não se deixam moldar indefinidamente.
Tentativas de melhorar sistemas que atingiram o limite de resposta levam ao colapso. O melhor é substituir passo-a-passo o que existe por outro, concebido a partir de outras bases (não das que originaram o problema!).
O novo deve ser posto a funcionar em pequena escala, em paralelo com o existente. Com o tempo ele vai “sugar” o anterior aos poucos, até substituí-lo por inteiro.
Por não entenderem isso, burocratas continuam a propor medidas contraproducentes como preços desvinculados de valor, prontuários eletrônicos controlados pelo paciente, limites para cesarianas, rol de procedimentos.. Chamem o engenheiro logo! Vai desmoronar!

 

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