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Sem padrão focado no desfecho nenhum sistema funciona

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A noção de DESFECHO não é exclusiva da saúde. Quanto mais crítico o desfecho, mais rígido tem que ser o padrão segundo o qual é avaliado (como a Vale deveria saber em Brumadinho). O McDonald’s verá o inferno se BigMacs provocarem diarreia em seus clientes. Não há razão para que recrutas dobrem meias ou arrumem camas de uma certa maneira, mas, treinados para não questionar, têm mais chance de garantir o desfecho que conta no campo de batalha.

Nada disso tem análogo em saúde. Cuidado médico evoluiu de forma diferente de tudo o que se conhece sobre sistemas que funcionam. Prestadores seguem normas que não se correlacionam necessariamente com desfechos que contam para usuários.

O dr.X é referência em ablação de mama, mas nem fica sabendo das crises de depressão que sua paciente tem depois. O prestador Y usa as melhores próteses de quadril, mas ignora o tempo necessário para que o vovô possa voltar a pegar o neto no colo.

Há um buraco entre a intervenção médica e a vida real. VBHC propõe que tudo comece com desfechos que contam para o paciente. A dúvida não é se seria desejável, é como fazer. Sistemas orgânicos como o da saúde (ecossistemas) não se deixam “engenheirar”, crescem evoluindo “bottom up”.

O q fazer para possibilitar isso?

 

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