O usuário do design é que julga se ele é bom
O mercado de saúde precisa de DESIGN para que o sistema gere VALOR para o usuário: melhores desfechos com menores custos. Designers buscam as melhores especificações para que as peças contribuam para a FUNÇÃO a ser desempenhada ao menor custo. FUNÇÃO é uma coisa sagrada!
Não existem fósseis de macacos com tíbias, digamos, de 50cm de diâmetro. É que a evolução é um processo de design para desenhar animais que gerem crias saudáveis. Propagar o DNA é a FUNÇÃO! Tíbias “over” seriam custo sem benefício adicional ao que uma mais fina já proporciona: evitar mortes por “cair da árvore”comprometendo a procriação.
O usuário do design é que julga se ele é bom.
Usuários é que deveriam validar tratamentos de saúde, mas não existem mecanismos para isso. Valor para o usuário deveria ser a FUNÇÃO, mas não é. A saúde é uma tíbia de 50 cm de diâmetro!
Mercados de saúde acumulam disfunções porque neles não há seleção natural induzida para um usuário que decide “o melhor”.
Veja a lata de cerveja, esta perfeição de design: alumínio substituiu ferro, elas empilham sem abaular, são fáceis de manusear, fáceis de abrir (mas não fáceis demais), não espirram, não despressurizam, não cortam o lábio. Este design evoluiu em resposta a disfuncionalidades.
O design do mercado de saúde tem que garantir a FUNÇÃO “valor para o usuário”.