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Pensar pode ser perigoso

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Humanos não são bons em avaliar riscos com profundidade. Pensar pode ser perigoso.

É que somos descentes de antepassados que sobreviveram porque avaliavam riscos sem rigor e, por isso, somos bons em avaliar riscos sem rigor. Herdamos seus genes, né?

Quando um vulto aparentando ser um tigre se aproximava da caverna em que dormiam, eles saiam correndo; não ficavam teorizando sobre as probabilidades do vulto ser “realmente um tigre”.

Os que perdiam tempo teorizando, foram sendo dizimados, pois os tigres volta e meia eram reais o suficiente e devoravam os “pensadores rigorosos”.

Com o tempo, os genes dos que tentavam ser “rigorosos na avaliação de riscos” iam sendo gradualmente eliminados da população dos humanos.

Sobramos nós, superficiais by design e cheios de “defeitos de fabricação”.

Nunca fomos “rigorosos”, mas funcionávamos bem naqueles mundos do passado.

Nos mundos do futuro não é certo que funcionaremos.

 

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