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Health Care com base em valor vem da “engenharia do valor”

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Health Care com base em valor vem da “engenharia do valor”, prática que começou na GE dos anos 1940 quando a escassez de insumos por conta da guerra obrigou engenheiros a criarem uma metodologia sistemática para achar alternativas. A restrição era: novos materiais e processos não podiam ocasionar “perda de função”. Piorar o valor para o usuário era proibido, só mais valor era aceito. O termo “função” é da matemática; funções transformam coisas que entram (X) em coisas que saem (F(X)).

Na vida real é isso que conta, mas em medicina o foco tem sido nos “X”- protocolos, processos, normas – não em desfechos como em quanto tempo a pessoa voltou a trabalhar após a cirurgia (não se cirurgia seguiu o protocolo!); a mulher recuperou a autoestima após a ablação de mama? O homem voltou a ter ereção após a prostatectomia?

Usuários não compram (X), compram F(X). Compram desfechos. É por isso que a definição de valor em saúde é a da engenharia: desfecho/custo. A maneira de estabelecer preço é fixar-se em valor e deixar que o mercado decida o preço. Sucesso vem de um usuário que adota, fracasso vem de um que abandona (ou não adota).

80 anos depois dos engenheiros, gestores da saúde entendem que é esse processo que aumenta qualidade e baixa preços; que os prestadores de serviço em saúde têm q competir por F(X) e não por (X).

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