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Clientes de planos de saúde: verdade e mentira

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Clientes de planos de saúde gostam de amplas redes de prestadores para que possam consumir tanto quanto bem entendam (à lá churrascaria rodízio). Verdade.

Nunca aceitarão um modelo que limite isso. Mentira.

Clientes mudam alegremente quando percebem MAIS VALOR em alguma alternativa.

Veja só:
Até os anos 1930 as pessoas faziam compras em armazéns onde atendentes recomendavam os produtos – “Madame, esta goiabada é a melhor; esta outra, mais barata, não é tão boa”. Vestidos de branco (alô doutores!) eram sinônimo de qualidade no varejo.

Então, um empreendedor (Michael Cullen) propôs eliminar os atendentes. Clientes escolheriam as mercadorias sozinhos e os preços seriam drasticamente reduzidos. Atendentes eram caros.

Investidores duvidaram: “os clientes jamais aceitarão isso!”; mas Cullen insistia: “eles até rastejariam sobre vidro moído para comprar pela metade do preço”.

Para ele a inovação seria irresistível, era só combinar com os clientes.

Pensa que ganhou logo o jogo? Não. Perdeu.

Só ganhou quando ficou claro qual era o “módulo crítico” para o sucesso do novo modelo (o equivalente da APS no modelo que defendo para a saúde).  Você vai se surpreender.

A história da adoção do supermercado de auto-serviço é inspiradora para quem quer mudar a saúde. Vou contá-la.
(continua)

 

 

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