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A base da Engenharia de Valor

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Para gerar valor (para usuários!) não pode haver “mistura de peças”. Isso é a base da “engenharia de valor”- conceito essencial, conhecido há décadas, mas largamente ignorado em saúde. Veja o que é:

Henry Ford mandou pesquisar todos os ferro velhos da America para verificar se havia peças do seu “Modelo T” que nunca falhavam. Viu-se q câmbios, freios, pistões, tudo quebrava com o tempo, mas havia uma exceção: “eixos mestre” invariavelmente estavam intactos e poderiam ter continuado a funcionar. Ford concluiu que eram “bons demais” para a função que tinham de executar e mandou que passassem a ser produzidos numa especificação inferior. A alternativa teria sido melhorar todas as outras peças do carro para elevá-las ao padrão dos eixos mestre. Mas aí não teríamos um Modelo T, teríamos um Rolls-Royce – um carro ótimo, mas para outro público, e não era isso que se queria. Um carro tem que ser construído ou de acordo com as especificações do Rolls-Royce ou com as do modelo T – jamais misturando as duas. Se você fabrica um com alguns componentes na qualidade do Modelo T e outros na do Rolls-Royce, vai ter o pior dos mundos. O carro estará inútil quando o mais fraco de seus componentes quebrar, e o dinheiro gasto em componentes de alta qualidade que nunca têm tempo de se desgastar é desperdiçado.

 

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