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Valor para o paciente é o que se deve maximizar

primatas

O sistema de saúde agride o fundamento do design. Designers projetam coisas para maximizar o VALOR que o usuário atribui à coisa. Buscam as melhores especificações das peças para que cada uma contribua para que o produto exerça sua FUNCÃO sem desperdícios.
Nunca se achou um fóssil de macaco que tivesse, digamos, tíbias de 50cm de diâmetro. É que a evolução – um processo de design que opera por meio do algoritmo chamado “seleção natural”- atua para desenhar animais que gerem crias saudáveis. Uma tíbia “over” não teria função; o cálcio seria gasto à toa. Seria só custo sem o benefício de evitar que “cair da árvore” comprometesse a procriação. Propagar o DNA é a função!
Em design, função é uma coisa sagrada! Quem decide se a FUNÇÃO está sendo cumprida é quem usa! Perdoem a linguagem, mas o tamanho da cauda daquele pavão macho https://lnkd.in/d_Qtpyr é validado pela fêmea, a “usuária”.
Quem deveria validar um tratamento de saúde? O paciente. E da mesma forma que a fêmea do pavão: avaliando a competência para realizar a FUNÇÃO do procedimento. Mas não é assim; não existem mecanismos de seleção (o mercado é torto). Resultado? A saúde é uma tíbia de 50 cm de diâmetro. Estão falando em “saúde com base valor”. É o caminho. Valor para o paciente é o que se deve maximizar. Como? Leia próximos posts.

 

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