Innovatrix

Sucesso implica em seleção

post

 

Cauda do pavão e carro de Henry Ford ilustram uma verdade cósmica: sucesso implica em seleção.

A natureza escolhe “competência na propagação do DNA” como critério de sucesso. Não seleciona “ficar vivo”, seleciona “deixar crias”. Depois de procriar, o organismo pode morrer. A seleção natural é indiferente à morte desde que o DNA permaneça. Há uma função matemática – a “função utilidade”- que descreve isso: “utilidade” de alguma coisa é aquilo a q essa coisa dá valor supremo – é o que ela quer maximizar.

No mundo orgânico é a replicação do DNA. Num mercado é o prazo de validade das empresa. Empresas podem (e devem!) morrer para que haja progresso. Envelhecimento e morte são consequências sombrias da “função utilidade” (de Deus?!).

Somos descendentes de uma longa linha de jovens ancestrais, cujos genes asseguraram a vitalidade deles na juventude, mas não nos anos posteriores. Juventude saudável é crucial para a propagação do DNA, mas velhice saudável é um luxo análogo aos “eixos mestres” no Modelo T do post anterior.

Esse papo é para tentar mostrar como a noção de valor é séria. Sem ela não se maximiza nada. A função utilidade de uma empresa busca maximizar o VALOR que seus clientes percebem em suas ofertas.

Este post e o anterior (inclusive a história de Henry Ford) são inspirados num texto magistral de Richard Dawkins -“A Função utilidade de Deus”.  Quem lê inglês encontra aqui http://www.stafforini.com/docs/Dawkins%20-%20God’s%20utility%20function.pdf Em português, ele está na integra em seu livro “O Rio que saía do Eden”.

 

Leia também