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Sistemas eficientes operam segundo padrões

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Tudo cujo foco é VALOR PARA O USUÁRIO é assim. Se serviços em saúde fossem como varejo, bancos ou telecomunicações, o que fosse padronizável, seria, mas… Cuidado em saúde é como o transporte ferroviário no século XIX – a largura entre os trilhos não era padronizada e, em cada fronteira, trens tinham de parar para que pessoas e cargas fossem transferidas para composições com a bitola dos trilhos do outro lado. Era um gargalo só. Demorado, trabalhoso, caro.

Padrão é integração de “trilhos” para que necessidades de usuários sejam satisfeitas. Falta de padrão mata a produtividade. A boa notícia é que em 2012 formou-se um consórcio internacional para definir o que é importante para o paciente nas várias condições médicas, e tentar que isso seja adotado em larga escala. Notem: “importante para o paciente!”. Não para o médico, a academia, ou especialistas – para o paciente! Falo daquelas coisas mundanas tipo: quanto tempo para urinar sem dor após prostatectomia. Consigo calçar sapatos sem ajuda após colocar prótese no joelho? (veja post https://lnkd.in/djnmezj).

Esses DESFECHOS é que têm de ser medidos para começar. Essas aferições é que possibilitarão a etapa seguinte: CUIDADO COM BASE EM VALOR. Começa a ser feito. Vejam na figura abaixo como a falta de padrão compromete a saúde no mundo todo. A saúde – por razões históricas – escolheu um caminho totalmente diferente do de outros sistemas de prestação de serviços. Como é possível variações de 4 a 36 vezes em desfechos, dentro de um mesmo país, para a mesma condição médica?

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