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Problemas de empresas são (todos!) associados a quebras de simetria.

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Os princípios nos quais a ciência se baseia para resolver problemas são chamados de princípios fundamentais. Leis de Newton, princípios da física quântica, leis da eletricidade e magnetismo, princípio da evolução via seleção natural..).

As organizações (empresas etc..) também têm sua performance determinada por princípios fundamentais. O mais básico princípio em gestão é o seguinte:

Para uma empresa ser sustentável ela tem de ser “simétrica”.

Veja AQUI um trabalho meu sobre as simetrias que definem a saúde de qualquer empresa.

Isso quer dizer que os elementos que constroem essa entidade a que chamamos de “empresa” têm que estar em equilíbrio. Esses elementos são os 3 seguintes:

1- Clientes que têm necessidades/desejos a que chamamos de JOBs.

Entender e especificar JOBs dos clientes é o ponto de partida de tudo. Chamamos isso de estratégia. Estratégia é um conjunto de atividades que têm que ser desempenhadas para que os JOBs dos clientes sejam realizados.

2- Os PROCESSOS  que os gestores especificam para implantar a estratégias e…

3- … as PESSOAS  na empresa vão operar esses processos.

– Estratégia, processos e pessoas têm que estar equilibrados para que exista simetria.

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  • Estratégia não tem significado sem processos – (não existe estratégia boa com processos ruins);
    • Vice-versa: só existe processo bom se a estratégia é boa

–        (e, lembre-se, só existe estratégia boa se o cliente diz que ela é boa).

  • Não existem processos adequados sem pessoas adequadas para operá-los.
    • Vice-versa: só existem pessoas competentes se os processos de trabalho são competentes.
  • Estratégia não tem significado sem processos – (não existe estratégia boa com processos ruins);
    • Vice-versa: só existe processo bom se a estratégia é boa;

–        (e, lembre-se, só existe estratégia boa se o cliente diz que ela é boa).

  • Não existem processos adequados sem pessoas adequadas para operá-los.
    • Vice-versa: só existem pessoas competentes se os processos de trabalho são competentes.
  • A estratégia tem de ser competente (se não, o cliente não valida o que a empresa oferece);
  • Os processos para implementá-la têm de ser bem especificados e gerenciados;
  • As pessoas têm de ser as adequadas para operar esses processos;

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    Problemas empresariais são (todos!) associados a quebras de simetria.

    • A quebra de simetria pode se manifestar a partir do mercado. O mercado para de desejar a oferta da empresa. O cliente para de validar as atividades que definem a estratégia. Dizemos que o mercado abandonou a empresa (Ford anos 1920, IBM anos 1980 , People Express anos 1970, Grupo X do Eike Batista,Enciclopedia Britannica,Kodak).
    • A quebra de simetria também pode se manifestar a partir de dentro da empresa. Dizemos que a empresa abandonou o mercado (Varig, Enron).
    • Na prática, quase sempre é impossível definir com precisão onde o processo de quebra de simetria começou. A origem fica perdida no tempo.
    • O papel do gestor é agir para preservar a simetria do sistema. Só assim se cria valor consistente.

    Agora veja o caso do P971 um dirigível que a LocKheed Martin construiu e lançou no mercado. Apareceram vários clientes querendo, mas nenhum fechou a compra. Por quê?

    Leia o resumo do caso AQUI.

    Veja o vídeo do P971 AQUI.

    Onde você identifica a assimetria que levou ao fracasso essa iniciativa da LocKheed Martin?

     

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