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Para reflexão de quem vai empreender em saúde (I)

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Sucesso se mede pelo grau de adoção. O mundo está cheio de ideias geniais que não são adotadas; portanto, não eram geniais, eram só idéias.
Viabilidade técnica é determinante, mas conveniência no uso é essencial. No híbrido “lápis-borracha”, o lápis não fica melhor, a borracha não fica melhor, mas a combinação dos dois é muito conveniente.
Toda inovação usa recursos (peças) que já existem no sistema. Sem banda larga e câmeras baratas não existiria You Tube. A imaginação humana só consegue rearranjar elementos já existentes; não dá saltos.
Ideias ruins hoje podem ser adotadas no futuro se as condições não estavam dadas antes. A tecnologia do Fax estava disponível desde os anos 1920, mas o aparelho só apareceu nos anos 80.
O “carro-avião” está sendo tentado desde 1945, quando um certo Ted Hall lançou a primeira versão do que seria uma longa coleção de fracassos. Todos os fabricantes de avião dos EUA tentaram. Idem o “carro-barco”. Nada aconteceu, mas parece que agora há uma chance real para o carro-avião.
Boas ideias só se concretizam se:
1) As condições do ambiente as tornam possíveis e
2) Elas são consideradas atraentes por seus “mercados”.
O que vai viabilizar a saúde são ideias que até hoje não deram em nada, mas agora têm tudo para dar. Aguarde.

 

 

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