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O que permanece só permanece porque muda

onda

 

Imagine-se fora do tempo histórico observando empresas relevantes na economia a cada 50 anos desde a revolução industrial. Sua amostra inicial traria competidores em energia, têxteis, transportes… 50 anos depois, quantidades e tipos de empresas já são outros. Mais 50, e a mudança é ainda maior e o ritmo mais acelerado.

Empresas mudam e/ou somem, não são feitas para durar. Com o tempo, a competição mata ou mutila os participantes individuais, mas a riqueza coletiva aumenta. O efeito do“vai e vem” é positivo, pois é ele que gera riqueza para a sociedade. Guarde isso: prosperidade é uma propriedade que emerge do entra e sai de empresas na atividade produtiva – não se origina da permanência, mas do“entra e sai”!

São raríssimas as empresas que sustentam performances dignas de nota por muitas décadas. Tão raras que não têm significado. São ruído, não sinal.

Algumas mudam de identidade (e, às vezes, até de nome) na tentativa de aumentar seu prazo de validade. Algumas conseguem (Apple, IBM), outras não (Kodak, Nokia, e uma infinidade de outras das quais você nunca ouviu falar).

Essa história de empresa “feita para durar” não existe. Empresas são de dois tipos: as que somem e as que se transmutam (mesmo que conservem o nome). O que permanece só permanece porque muda.

 

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