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O consumidor de saúde liga para a sua própria saúde?

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Papo reto: o consumidor de saúde liga mais para sua saúde financeira do que para a saúde física. Programas de vida saudável têm baixa adesão espontânea. Atenção primária não tem apelo.

Vender prevenção? Como, se o que o consumidor quer é um seguro? Muitas vezes um seguro contra males que ele se auto inflige.

Nem males como insuficiência cardíaca, obesidade, tabagismo, diabetes tipo II têm apelo suficiente. Seu custo é altíssimo, mas como não impedem o funcionamento da pessoa no dia-a-dia, os hábitos não mudam. Até que… Passam a impedir o funcionamento no dia-a-dia. Aí a sociedade paga.

Papo adulto: usuários têm que pagar proporcionalmente ao risco que geram por não mudar de hábitos.

Usuários desinformados, manipulados, infantilizados pelos que dizem querer protegê-lo, operam sob a lógica de que alguém – o SUS ,o plano, a empresa, mas não eles! – terá de pagar. Não têm incentivo para tratar sua saúde como tratam seu dinheiro.

Tentativas para responsabilizar mais o usuário têm fracassado.

O Google Health – ferramenta lançada pelo Google com este fim, saiu rapidinho do mercado. A empresa mais inovadora do planeta, cuja missão é “organizar a informação do mundo e torna-la acessível e útil”- não conseguiu nada em saúde. O motivo? Desinteresse do usuário.

Como isso pode ser resolvido? (continua).

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