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Mercados que funcionam bem são desenhados para funcionar bem

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Futebol, por exemplo, começou espontaneamente nas ruas da Inglaterra da idade média. Sem regras; qualquer um podia entrar. O objetivo era fazer a bola – uma bexiga de porco com enchimento – chegar ao lado oposto usando qualquer meio. No início, ela era apanhada por alguém mais forte e os demais mergulhavam sobre ele formando uma massa sólida. Era rude. Havia fraturas de pescoço e coluna.

O futebol moderno só começou quando introduziu-se um design formal que mudou a ênfase de força para talento. Surgiu então o esporte mais popular do mundo.

Do espontâneo para o desenhado. Esta é a história de qualquer mercado.

Em saúde, tudo começou espontâneo e simples também, mas não se introduziram regras para direcionar sua evolução. O resultado é um sistema impossível de ser gerenciado.
Isso significa que o design (a regulação!) em saúde tem que ser experimental – por tentativa e erro – noção rejeitada por formuladores de políticas que acham que conseguem resolver tudo “top down”.

Os reguladores da saúde deveriam partir de princípios fundamentais para propor linhas de ação, e o mais fundamental é este: a função do sistema de saúde é gerar valor para o paciente.

A estrutura do sistema privado só vai se delinear quando VALOR for o principio fundamental em saúde.

 

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