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Inovações disruptivas entram por baixo e evoluem até superar o que existe.

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Precisamos disso em Saúde.

Existe uma dinâmica que gera prosperidade em todos os setores em que se compete por valor (não em saúde, claro). É assim.

Usuários adotam produtos que “entram por baixo” quando eles atingem seus requisitos mínimos de valor (benefício/custo).

A melhoria progressiva dos entrantes, acaba atraindo até clientes mais exigentes dos estabelecidos, que às vezes morrem vitimados pela “síndrome de Caetano Velloso” – “a força da grana que ergue e destrói coisas belas”.
Só que não é grana, é valor (=benefício/custo).

O PC entrou “por baixo” e acabou com os mini computadores; evoluiu mais, e atacou os grandes computadores. A IBM quase se foi.

A South West Airlines entrou “por baixo” e evoluiu até atrair clientes de linhas aéreas estabelecidas.

As miniusinas siderúrgicas (Nucor e outras) com tecnologia rudimentar, começaram produzindo só vergalhões (baixa margem). Não foram molestados porque as US Steel da vida não tinham interesse nesse segmento. Aos poucos, foram produzindo barras anguladas, chapas, aços especiais até encurralarem as grandes.

Canon e Ricoh com copiadoras de mesa de margem baixa fizeram a Xerox sangrar.

Motos Honda idem com as Harley Davison.

Rádios e TVs transistorizados Sony acabaram com os RCA à válvula (a RCA quebrou).

Centenas de casos em toda parte, menos saúde. Por quê?

 

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