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(III) O comportamental é mais importante que o técnico – O dilema do inovador

dilema

(III) Comentário sobre post anterior: “Não consigo me situar, busquei as melhores fontes, li bons livros, bem pesquisados, elogiados, autores sérios. Um recomenda a ‘Destruição Criativa’: para inovar, diz, você tem que estar sempre se reinventando, fechando unidades de negócios, abrindo outras, experimentando modelos alternativos. Outro diz que você tem que ficar naquilo que já faz, sem se distrair em aventuras, lucro a partir do ‘core business’. Uma recomendação é o oposto da outra! O que faço?!”

A habilidade central de um gestor é a mesmíssima do médico, do engenheiro ou do físico: o domínio de critérios que permitam identificar o que é relevante em cada circunstância, e discernir quando faz sentido usar certo “remédio” e quando não faz.

Gestores sofrem um bocado. Se tivessem estudado engenharia, estariam construindo pontes; se medicina, curando doentes, mas gestão? Gestor faz o quê?

Gestão é sempre sobre inovar. No passado era sobre supervisionar, mas ninguém precisa mais de supervisores.

Inovação é produzir dinheiro novo por meio de alguma coisa, ou arranjo, que antes não era usado. Se não cria valor novo ($$$), não é inovação, é apenas novidade, e novidade é irrelevante em negócios.

Repercussões do post anterior me motivam a elaborar isso um pouquinho. Veja próximo.

 

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