Innovatrix

Ideias que dão certo estão sempre nas adjacências

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A Microsoft fez cinco apostas simultâneas e uma deu certo – o sistema Windows. Nada garante que uma iniciativa supostamente inovadora terá sucesso, pois, se houvesse essa garantia, o risco inerente à inovação seria eliminado, e, com isso a vida seria uniforme e monótona. Não haveria geração de riqueza nem prosperidade.

O que podemos e devemos fazer é minimizar as chances de fracasso, e a melhor maneira de fazer isso é eliminando o que vai dando errado, não buscando concretizar a visão de uma coisa certa a partir de um grande “pulo do gato!”.

Para isso, devemos buscar ideias viáveis dentro do que chamei de “geografia circundante”, e dar um passo adjacente dentro dessa geografia. Um passo, não um salto. Saltos não funcionam!

Essa noção de que as ideias que dão certo estão adjacentes ao estado atual, num espaço que os cientistas chamam de “possível adjacente”- é que é a chave da coisa. O You Tube não teria dado certo em 1995 porque não havia banda larga nem câmeras baratas. Deu certo nos anos 2000 quando essas coisas já definiam uma geografia adequada para que a ideia pudesse se materializar. Havia um possível adjacente a um passo. A geografia estando certa, a inovação pode acontecer (apesar de não haver garantia de que vai acontecer).

Há uma série de ferramentas e abordagens concretas para delinearmos as direções mais prováveis de ideias que estejam em possíveis adjacentes. É claro que não garantem nada, apenas delimitam áreas de busca mais promissoras. Se todas as soluções teoricamente possíveis fossem representadas pela circunferência de uma pizza, as direções mais promissoras seriam representadas por uma fatia da pizza.

No livro eu mostro algumas das técnicas e abordagens para fazer isso. A disciplina que trata delas chama-se inovação sistemática.
Baixe AQUI capitulo de amostra de meu livro “A intrigante ciência das ideias que dão certo”.

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