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Executivos que nunca sujaram as mãos

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“Muitos gerentes de topo sobem aos mais altos níveis de suas empresas sem sujar as mãos. Entram nas empresa pelas áreas nobres de finanças, estratégia ou marketing e constroem suas reputações ali. Operações não têm glamour, transações sim. Fazer aquisições, planejar fusões, comprar e vender divisões, colocam o nome da empresa (e a foto do CEO) nas revistas de negócios. Reprojetar a área de suprimentos não, ainda que possa ser muito mais importante para o desempenho da empresa. “Transações” são facilmente explicadas e entendidas pelos conselhos de administração, pelos acionistas e pela mídia. Oferecem gratificação imediata. A notícia de uma grande transação bem sucedida reforça a imagem do executivo como gênio que bola grandes tacadas (e depois deixa os detalhes operacionais para outros). Gerentes médios trabalham duro nas operações sonhando um dia serem promovidos ao nível executivo, onde poderão parar de se preocupar com as operações. O trabalho empresarial que realmente gera valor, passou a significar status baixo”.
Adaptado de um texto de Michael Hammer que cito num ensaio a que me referi em post recente. É longo. Quem tiver apetite pode ler aqui 

 

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