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Eis um escândalo que corrompe a formação de gestores

escandalo

 

Eis um escândalo que corrompe a formação de gestores: a partir dos anos 80, surgiram best sellers (fajutos) prometendo ensinar o que fazer para  “ser excelente e durar”- era só copiar empresas que identificavam como excelentes que você seria excelente também. Lorota. Muitas “excelentes” entraram em decadência ou quebraram.

A Enron-  uma das queridinhas – era uma fraude. A Fannie Mae, campeã de “boas práticas”, foi para o espaço na crise de 2008. O mundo real destroçou as “leis da excelência”, mas seus autores não pediram desculpas. Professores recomendam e alunos continuam a ler essas fantasias até hoje (teria isso a ver com o baixo conceito que os cursos de gestão desfrutam?).

O mundo empresarial é mutante/volátil, ao contrário do das ciências hard como Física. Em gestão, você pode fazer tudo certo e dar tudo errado; nas ciências hard, não. Esta é a diferença entre seus domínios: volatilidade/imprevisibilidade/randomness.

A ciência da gestão é uma “ciência do artificial”. Ela é construída por meio de designs que têm de passar no teste do mundo real. Nela não há leis de Newton, mas o mandamento de Feynman continua a valer – o mantra é o mesmo das ciências hard: “teste e verifique”. Só que você faz isso com designs, não com teorias como nas ciências naturais. A ciência da gestão não tem teoria.

 

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