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Se os ingredientes existem, o novo arranjo pode estar a um passo.

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A inovação que mudará a saúde será em arranjos novos de prestação de serviços, não em tecnologias soltas.

É o que tem ocorrido em toda parte: plataformas digitais integrando componentes e produzindo desfechos melhores para o usuário a um preço menor.

O Waze (viabilizado pelo GPS) é bacana, mas o Uber – que é waze + motoristas + aplicativo – é que dá dinheiro.

MP3 é ótimo, mas foi o iPod + acordos com gravadoras + iTunes que venceu.

Inovações assim são combinações novas de elementos que não estavam amarrados em arranjos geradores de valor. Esses arranjos -(tome nota!)- são sempre de 3 elementos: “pessoas-processos-tecnologias”. Combinações novas desses elementos mudarão a saúde.

Para acontecer, o arranjo tem que poder ser alcançado sem grandes saltos, tem que estar no “possível adjacente”, como dizemos.

O YouTube não teria dado certo em 1995, pois não havia banda larga nem câmeras baratas na época, mas deu certo nos anos 2000 quando já existiam.

Muito dinheiro não é essencial (e até atrapalha) – startups geralmente superam empresas estabelecidas nesse jogo. A ex-rica Kodak é que deveria ter inventado o Facebook. A Sony é que deveria ter inventado o iPod. Alguma rede hoteleira deveria ter inventado o AirBnb. Se os ingredientes existem, o novo arranjo pode estar a um passo. Vai acontecer em saúde.

 

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