Ação antifrágil ensina a prorrogar seu prazo de validade
Tem gente que ainda não entendeu que não há futuro discernível e fica me perguntando como eu acho que vai ser.
Só posso dizer o que estou fazendo.
O que estou fazendo é o seguinte:
Tudo muito nublado. Opaco. Então planejo para os três meses seguintes no máximo, e me preparo mentalmente para ir refazendo minhas opções.
Talvez mais adiante (dentro da janela 3 meses) seja possível discernir alguma coisa mais nítida. Eu duvido, mas é palpite. Não acredito em palpite (muito menos MEU palpite!).
Tento me preparar fazendo coisas que me treinem para uma “faixa de futuros” possíveis.
O objetivo é manter a “opcionalidade”- fazer escolhas hoje que me mantenham em condições de fazer novas opções no futuro. Ou seja, ficar no jogo. Não morrer!
Chegar vivo a qualquer futuro.
As escolhas devem obedecer ao seguinte critério: não podem me matar se derem errado, e devem gerar ganho relevante se derem certo.
A estratégia é minimizar o risco grande tomando riscos pequenos.
“Planejamento Antifrágil” é isto: erros pequenos com grande frequência, ganhos que compensam esses erros, de vez em quando. É para aprender, não para chegar lá.
Pela última vez: não há “lá”!
Ação antifrágil ensina a lucrar com erros pequenos e – melhor ainda – ensina a prorrogar seu prazo de validade.