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A melhor chance para a saúde é inovação disruptiva.

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Uma inovação é mantenedora quando faz uma empresa ganhar mais $ operando da maneira como já estava estruturada para ganhar dinheiro.

Ex.: Caixas eletrônicos reforçaram o modelo dos bancos, não o revolucionaram. A Internet reforçou o da Dell que vendia só por telefone.

Empresas estabelecidas só são boas nesse tipo de inovação e repelem ataques ao seu “core” com facilidade. Kodak e IBM tentaram lançar copiadoras grandes, mas levaram um “chega pra lá” da XEROX. Tudo que podiam fazer a XEROX fazia melhor e mais barato.

Quem machucou a XEROX foi a Canon com copiadoras de mesa que dão menos $. Inovações “tipo Canon” não são atraentes para os estabelecidos que tendem a ignorá-las. Elas têm desempenho mais limitado e são mais baratas que o que existe, mas têm apelo para dois tipos de público: gente que não usava o produto estabelecido por considerá-lo caro ou inacessível de alguma forma, ou gente que só usava o que existia por não ter opção. Chamamos isso de inovação disruptiva.

A melhor chance para a saúde é inovação disruptiva. Ela virá de empreendedores fortemente digitais orquestrando redes de prestadores. Esse modelo dará menos dinheiro no início, mas vai dominar a saúde. Operadoras atuais tentarão se transmutar, as verticalizadas terão um papel, mas o futuro da saúde são as disruptivas. Veja próximo post.

 

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