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A maneira simples de entender o complexo

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“Você está num ambiente complexo
quando tem muitas 
possibilidades de escolha,
mas apenas algumas o mantêm vivo,
a maioria mata você”.

Uma empresa iniciante têm um único problema: conseguir clientes que comprem dela. Empresas iniciantes são simples. Sua estrutura, seus processos de decisão, suas rotinas. Se conseguem resolver o problema certo (mercado) não morrem, mas, com o tempo, terão de se complexificar para continuar vivas. É como um feto – ou complexifica ou não sobrevive. Isto é assim porque o ambiente torna-se mais complexo com grande rapidez, e a empresa (ou o feto/bebê) tem que “encaixar” com o ambiente para conseguir permanecer nele.

Cuba é pobre porque fez uma opção (ilusoriamente) simples que é: ser “socialista, próspera e sustentável”- uma trindade impossível. Pode até permanecer socialista, mas para tornar-se próspera, vai ter de se complexificar criando conexões com o mundo. Não será nem próspera nem sustentável se não o fizer (o que garante isso não é nenhuma teoria, mas a experiência; a prática).

Insetos são animais simples. Têm que produzir bilhões de crias, pois só uma , em média, fará as escolhas certas e sobreviverá para gerar novas crias (nos ambientes típicos em que insetos vivem). Peixes são mais complexos que insetos – precisam só de milhões de crias para que uma faça a escolha que manterá a espécie. Sapos precisam só de milhares, e mamíferos de dúzias.

Organismos de maior complexidade têm mais opções de comportamento, ou seja, têm mais chance de fazer as escolhas certas. O cérebro humano é o mais complexo artefato que conhecemos.

Um problema da sociedade brasileira é que insistimos em escolhas simples (simplistas!), como se o simples pudesse resolver o complexo. Não pode.

 

 

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