Não vamos complicar o que é simples
Produtos/serviços só conquistam o direito de existir se são escolhidos por clientes que pagam por eles de seu próprio bolso. Se quem escolhe (e paga!) acha que tem alternativas melhores, a coisa DEVE desaparecer. Não é apenas “bom” q desapareça, é DESEJÁVEL!
Este é o fundamento da competição por valor – o mecanismo fundamental para baixar preços e aumentar qualidade de qualquer coisa. Quem se faz perceber como tendo “mais valor” leva. Coca-Cola permanece, Kodak sumiu – o consumidor decidiu, não discuta com ele.
Esse mecanismo não existe em saúde, e hospitais por exemplo – esses monumentos de ineficiência, que mantém inalterada sua identidade desde o século XVIII – permanecem como referência suprema de qualidade. Só que não são. Quem paga por eles não consegue discernir valor diretamente, e faz suas escolhas por vias indiretas (ineficientes, portanto).
Até 3 anos atrás, eu acreditava que nada ameaçaria os hospitais porque não havia indícios de que “competição por valor” pudesse vingar em saúde. Mas hoje esses indícios existem, e afirmo que o hospital geral vai ser desconstruído.
“Escolha informada” por parte do usuário fará preços caírem e qualidade aumentar. Aparecerão estruturas alternativas ao “hospital”.
Vou explicar a seguir como vai se dar isso.