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Manifesto para Empreendedores em Saúde (II)

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A inovação que a saúde precisa começa no módulo APS – “Atenção Primária à Saúde”- mas há um problemão aqui: é dificílimo mudar uma empresa que ganha dinheiro fazendo “X” se há risco dela vir a ganhar menos fazendo “Y”. A KODAK sabia tudo de fotografia digital, mas ficou no filme. Filme dava mais $ que chip. Dava!

Operadoras e prestadores têm que incorporar APS aos seus modelos, mas não sabem ganhar $ com APS. Para operadoras é mais dramático porque seu $ está diminuindo mais rápido. Ou convencem prestadores a “colaborar”, ou constroem outro modelo gradualmente se tiverem fôlego.

Hospitais deveriam se preparar para o tranco fazendo parcerias com operadoras porque seu business depende delas.
Parcerias “operadoras-hospitais”? Fala sério!! Ninguém confia em ninguém nessa relação de traições mútuas! Não rola.

O melhor seria a ação de empreendedores de fora do sistema, sem memória de “dinheiros passados”. Há muitas tentativas empreendedoras em saúde buscando “otimizar” o (falido) modelo atual. Boa parte quer mesmo é vender logo a startup, embolsar uma grana e cair fora. Nada substancial virá daí.

É o empreendedor que orquestrar prestadores em torno do módulo APS que vai bombar!

PS: Pela dica, aceito um cheque de apenas 10% do faturamento do primeiro que se tornar “unicórnio”.

 

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