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Autosserviço em varejo inverteu tudo

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Antes, o cliente não comprava, as coisas eram vendidas a ele. Produtos ficavam nos fundos das lojas, acessíveis apenas ao atendente.

Nos supermercados, preços eram marcados em produtos expostos nas prateleiras. Clientes escolhiam com base em MARCAS. (En passant: não existe conceito de “marca” em saúde. Por quê? Aguarde).

Muita coisa teve de mudar. Os interiores tiverem de se tornar “amigáveis”, sinalizados para facilitar a “navegação” do cliente. Todos tiveram de aprender técnicas de exposição e layout.

Mas o que emperrava mesmo era o manuseio: como transportar as coisas até o caixa?

O inventor do carrinho de supermercado – Sylvan Goldman – ficou bilionário cobrando uma taxa (por carrinho!), mas antes penou: homens achavam que empurrar algo que lembrava carrinho de bebê ofendia sua masculinidade. As mulheres… bem… estavam cansadas de empurrar carrinhos de bebê.

Modelos foram contratados para usar os carrinhos, induzindo os demais a imitar. Aí deu.

Sylvan Goldman criou o MÓDULO CRÍTICO para a inovação no varejo e ganhou mais $$ do q qualquer dono de supermercado. Foi o Bill Gates da época. O carrinho foi o Windows.

O conceito de Cullen só então decolou. Mais de 10 anos depois.

O que a inovação de que necessitamos em saúde tem a ver com isso? Tudo.
(Continua)

 

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