A dinâmica da competição por resultados
O sistema de saúde só começará a evoluir quando os usuários tiverem informação sobre os RESULTADOS obtidos por diferentes prestadores. Nada acontecerá sem isso. Como eu sei? É que nada evoluiu (nunca, jamais, em tempo algum!) sem que informação tenha “in-formado” o processo de evoluir. Se funciona, funciona porque houve informação sobre RESULTADOS.
Chame isso de “Lei de Clemente Nobrega: libere informação para o usuário, e a coisa evolui; esconda a informação, e a coisa trava”. É uma lei científica no sentido mais rigoroso. Quem projetou os espetaculares juncos chineses com aqueles incríveis arranjos de velas? Foi o oceano: ele informava diretamente ao usuário sobre juncos que afundavam. Os seguríssimos aviões em que cruzamos o mundo foram “projetados” pelas caixas pretas dos aviões que caíram. Ciência existe porque dá resultado, superstição não dá.
A agricultura apareceu porque quem insistia em ficar procurando o que comer, morreu. Não depende de estrategistas geniais, nem de conhecimento profundo; depende SÓ de informação sobre RESULTADOS. Não me diga que em saúde isso não é possível. Claro que é. Não me diga que é difícil (claro que é!). Mas leis da natureza não têm alternativa e, se houver líderes de verdade, será feito em saúde. Como? Continue me acompanhando aqui…
* Que “Lei de Clemente Nobrega” que nada! Claro que é a dinâmica da competição por resultados. É a competição entre alternativas (livremercadismo) que gera progresso. Se ficou com dúvidas, leia o post sobre a cauda do pavão https://lnkd.in/d_Qtpyr e o Modelo T de Henry Ford https://lnkd.in/d9uVcES. Os posts seguintes àqueles também ajudam. Um livro excelente sobre essa dinâmica é “The Evolution of EveryThing” de Matt Ridley.