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Planos de saúde investem em medicina de família

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A moldura geral que elogiei no post anterior é a que pode mudar o descalabro da saúde. Veja só.
Hoje é fácil vender “veja o que eu fiz”, mas impossível vender “veja o que evitei”. Um médico que evite fazer uma cirurgia de coluna, dando chance dela se recuperar sozinha, não vai ganhar tanto quanto um que faça a cirurgia parecer indispensável. É o segundo que estará dirigindo um Rolls Royce.
Você será remunerado por amputar a perna de um diabético cujo quadro complicou, mas não ganhará nada por tornar a amputação desnecessária.
É uma coisa medieval.
CUIDADO COM BASE EM VALOR acaba com isso. PREVENÇÃO vira bom negócio (hoje não é; dá pouco dinheiro). Prestadores ganharão tanto mais quanto mais tornarem desnecessárias as intervenções custosas, não “fabricando” exames e forçando internações “na marra” como hoje.
A mudança será total: populações cujos custos com saúde iriam explodir, ficarão mais saudáveis e seus custos cairão. Crônicos não se tornariam agudos.
Membros não seriam amputados.
Pessoas que iriam morrer, não morreriam.
A mudança já está começando, e da forma como previ (inspirada no SUS, diga-se!).
Essa transformação levará à “remuneração com base em valor”.
Um embrião do que pode ocorrer em larga escala apareceu nesta reportagem do Jornal Nacional, VEJA AQUI.

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