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Tecnologias sociais e inovação na saúde

reciprocidade
Há 2 tipos de tecnologias fundamentais para a inovação.

1- Tecnologias físicas: as que temos em mente quando usamos o termo “tecnologia”- ferramentas de pedra lascada, foguetes, motores à explosão, computadores…

2- E outro tipo, ao qual geralmente não se dá importância- as TECNOLOGIAS SOCIAIS: maneiras de se organizar pessoas para colaborar em empreendimentos comuns. Ex: agricultura, linha de montagem, o sistema de franquia, os exércitos…

Claro q tecnologias físicas são fundamentais, mas sem as sociais nada feito. EM SAÚDE, TECNOLOGIAS SOCIAIS SÃO MAIS IMPORTANTES PARA A INOVAÇÃO DO QUE AS FÍSICAS.

Apostar em gênios/líderes carismáticos que “resolvam as coisas”, é sempre uma péssima ideia em sistemas complexos. Em saúde, é suicida. Por quê? CONFIANÇA – a matéria prima da colaboração- só cresce “bottom up”; organicamente como num ecossistema do mundo natural.

Sistemas de saúde que funcionam bem (inglês/alemão) são assim – evoluem organicamente sofrendo reformas ao longo do tempo. Reformas introduzidas por líderes que SABEM QUE NÃO SABEM a “coisa certa” a fazer.

Líderes não existem para “FAZER ALGUMA COISA”, mas para ELIMINAR BARREIRAS AO CRESCIMENTO “BOTTOM UP”, promovendo CONFIANÇA nas relações.

Será que os conselhos de medicina por aqui sabem disso? Burocratas do governo? Empresários privados?

 

 

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