O sistema de saúde caminha para o colapso – de quem é a culpa? O que fazer?
Dos inúmeros encontros dos quais tenho participado, tirei a seguinte amostra do que os participantes sugerem com resposta à pergunta acima (não eu!). A partir do próximo post começo a mostrar como se aborda e resolve este intricadíssimo problema. Foi a busca dessa resposta que inspirou meu livro sobre inovação em saúde. (Conheça e apoie aqui).
- Os médicos tornaram-se mercantilistas;
- Não se reconhece o trabalho médico no sistema público;
- A medicina perdeu sua vocação humanista /A relação médico-paciente está deteriorada;
- As operadoras privadas glosam sem critério e fazem tudo para retardar/negar atendimento;
- Ninguém investe em prevenção. Só se busca resultado de curto prazo;
- Faltam processos de gestão e pessoas treinadas;
- Faltam bons sistemas de gestão hospitalar. Não há padronização em nada;
- O sistema de remuneração por atendimento prestado faz custos subirem;
- As novas tecnologias de diagnóstico são usadas sem critério;
- Faltam investimentos no sistema público de saúde;
- Os prestadores de serviço são reféns das fontes pagadoras;
- Os pacientes crônicos estão onerando demais o sistema (mais de 70% dos custos vêm deles) e não existem processos para trata-los;
- O usuário não se sente responsável pelos custos que gera;
- Falta um prontuário eletrônico universal (que deveria ser obrigatório);
- As regulações engessam o sistema e impedem o empreendedorismo e a inovação;
- Ninguém confia em ninguém no sistema de saúde – é um jogo de soma zero em que um só ganha se outro perde;
- Deveríamos reformar o sistema tomando o sistema de saúde inglês como inspiração.