Todos os agentes do sistema deveriam aprender VBHC
Alguns dos melhores hospitais brasileiros lideram iniciativas em saúde com base em valor (VBHC). Estão medindo DESFECHOS e se organizando internamente para um cenário em que sua remuneração, salários de médicos, contratos com fornecedores, dependerá disso.
Onde estão as operadoras/auto-gestões/fornecedores de insumos? Estão só olhando, o que é um erro estratégico. Todos deveriam estar “fazendo coisas”em VBHC (como os hospitais estão ). Sua existência dependerá disso.
VALOR é ligado à qualidade de vida do paciente pós intervenção médica. Ex: cirurgia realizada pelo melhor cirurgião do mundo, mas o desfecho dependerá de fisioterapia, psicoterapia contra depressão etc. não só do que o cirurgião fez. Dependerá de uma linha de cuidados integrando pré e pós cirurgia. Desfechos medem isso.
Mas pense: se vários prestadores tratam a condição X quem teria melhores desfechos? Para saber, o maior desafio não é técnico, é a CREDIBILIDADE DO DADO que for apresentado como desfecho.
Se cada agente mede desfechos seguindo metodologia própria, o bate boca só vai piorar (pode apostar, conheço a turma): “meus desfechos são melhores do que os seus, eu medi! Não! Os meus é que são, eu também medi!”.
Tem que haver uma terceira parte independente que se responsabilize pelas aferições, e garanta a credibilidade do dado.
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