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Prosperidade é dividir, não subtrair.

barco

Só de 200 anos pra cá ficou claro que prosperidade é dividir não subtrair. Antes, roubar era a única maneira de ficar rico (Império Romano/Genghis Khan/conquistadores europeus 1500-1700). Um mundo de predação brutal no qual confiscos (roubo!) de bens de camponeses mantinham luxos de militares/burocratas/nobres.

Relações “não zero” levaram a renda média per capita do mundo a crescer 10x desde 1820 – com população 6x maior! – melhorando em quase todos os países.

A empresa moderna surgiu como orquestradora de relações em que fabricantes, fornecedores e distribuidores ganham, dividindo o trabalho para satisfazer um cliente na ponta.

Democracia tornou-se norma. Impérios desapareceram. Indicadores de bem-estar melhoraram. Servos e escravos tornaram-se desnecessários. Mulheres não precisam mais dedicar suas vidas ao lar.

O aumento de riqueza (no mundo todo!) não foi projeto de ninguém, mas sabemos sua origem: inovações decorrentes do desaparecimento gradual de relações soma zero presentes desde a pré-história.

Quem quer reformar o sistema de saúde não pode ignorar que isso é o ponto de partida (não tecnologias!). Como fazer na prática? Criando contextos que permitam aos agentes descobrirem por si mesmos que cooperar é vantajoso. A partir daí a coisa decola. É irresistível. É uma lei da natureza.

 

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